quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Mudanças na SIC

Nuno Santos tomou a decisão de trazer a SIC Notícias à antena do canal generalista entre as 6h00 e as 9h00.

A decisão parece-me acertada:
- a SIC pode ganhar espectadores devido à credibilidade que é afecta ao seu canal de notícias;
- é um horário em que as pessoas estão pre-dispostas a ouvir notícias, gostam de saber como vai o mundo logo de manhã;
- pode levar ainda mais espectadores (os que desconheciam o canal) a interessarem-se por ele e pela rede cabo...

A hora em que termina parece-me também inteligente pois o canal generalista não podia sobreviver só com notícias. A partir daí, quem estiver interessado em seguir a emissão do canal 6 da TVCabo, pode sempre sintonizar este canal. A SIC só sai a ganhar e ainda reduz os custos que um programa diferente lhe traria.

O espectador também ganha pois a informação de qualidade passa a estar disponível naquele horário em sinal aberto, chegando assim a (quase) todos.

Presente com ar de futuro

Televisão sem fios chega ao mercado nacional
"Mais do que uma simples televisão, trata-se de um centro inteligente de meios em rede, sendo a primeira do mercado nacional equipada com wireless."
Agência Financeira

«Watermarking»: novo sistema permite medir audiências de TV
"O sistema, conhecido por «watermarking», baseia-se na codificação audio dos canais e respectiva identificação, por parte do audímetro, utilizando uma sonda de detecção ligada ao «audio line out» da televisão ou a um microfone."
Agência Financeira

BBC será a primeira televisão inglesa a vender conteúdos no iTunes
"A BBC é o primeiro produtor do Reino Unido a colocar os seus conteúdos à venda no iTunes, que poderão ser adquiridos por um preço de cerca de 2,50 euros", divulgou a estação em comunicado.
Barlavento Online

Perfis de consumidores

O estudo Cinema em Ecrãs Privados, Múltiplos e Personalizados: Transformação nos Consumos Cinematográficos", baseou-se nos dados do Inquérito Sociedade em Rede 2006, aponta para a “coexistência de várias gerações tecnológicas de consumidores de conteúdos cinematográficos, e apresenta uma realidade portuguesa de dupla face, onde, a par dos processos de mudança, coexistem os processos de resistência à mudança”. Estudo de Rita Cheta e Rita Espanha.


São definidos quatro perfis de consumidores:
  • Não consumidores - “cine-excluídos” - “é um perfil residual e em desaparecimento”.

  • 1ª geração tecnológica - “cine-convencionais” - “é um perfil em erosão. Caracteriza-se pelo convencionalismo nos seus modos de consumo cinematográficos, de tipo massificado e em mono-plataforma (TV)”.

  • 2ª geração - ‘’os cine-integrados‘’ – “é o perfil maioritário. Caracteriza-se pela forte penetração do consumo de DVD na esfera doméstica e da regularidade intensiva do seu uso. Forte domiciliação dos consumos, contudo combinada com idas mais ou menos ocasionais às salas de cinema. É um perfil ainda herdeiro do consumo massificado e estandardizado de conteúdos culturais em geral, e cinematográficos em particular”.

  • 3ª geração tecnológica - “cine-inovadores” - “é um perfil minoritário mas em crescimento e afirmação. Caracteriza-se pela multiplicidade, personalização, interactividade e inovação nos seus modos de consumo de conteúdos cinematográficos. É neste perfil que as características de mobilidade dos equipamentos tecnológicos para visualizar conteúdos de cinema e multimedia se colocam com maior acuidade, através da expressão de desejo futuro na procura activa em adquirir equipamentos e plataformas móveis de alta definição para conteúdos multimedia”.
fonte: http://mediascopio.wordpress.com/

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

O Joost e a televisão do futuro

"Sobre a outra indústria, a da televisão, estamos todos sendo testemunhas de uma mudança que ninguém sabe ainda exatamente onde vai dar. É como o presidente do Joost diz: estamos, todos os envolvidos na indústria da televisão, trabalhando para ver para onde ela vai, e ninguém tem a fórmula ainda. O que estamos vivendo se pode comparar ao começo da televisão, quando não existiam ainda programas feitos para aquela mídia recém-inventada."

Artigo de Cartaz Cultural

Blu-ray vence HD DVD

A Toshiba fez saber (anda não é oficial) que desistiu do seu formato: HD-DVD.
Parece então que dois anos depois de muitas dúvidas, o novo formato de transporte de vídeo será o Blu-Ray da Sony.

Notícia do Diário de Notícias

Televisão com mais notícias de âmbito nacional

"Os noticiários das estações portuguesas beneficiaram as informações de âmbito nacional em 2007. Mas o desporto e a saúde têm mais audiência."

Notícia completa no Jornal Briefing

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

"Young CSI"

"Young CSI" promovido pela be Active em Nova Iorque. A produtora tenciona apresentar o formato também aos canais portugueses.

A notícia completa no Jornal de Notícias

300 horas de directos em 2007

Os quatro canais nacionais de sinal aberto emitiram, ao longo de 2007, mais de 300 horas de directos nos seus serviços regulares de informação, segundo dados divulgados pela Marktest.

A RTP foi o canal que emitiu a maior quantidade de tempo.

A notícia completa no Jornal Briefing

A Notícia do Diário de Nótícias

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

O futuro dos media

Um post de http://mediascopio.wordpress.com/ que me parece bastante pertinente.

Um ‘master’ de media da Escola Europeia de Gestão, presente em vários países, decidiu assinalar os seus 20 anos lançando um processo de reflexão e de auscultação sobre cenários dos media nos próximos 20 anos. O questionário preparado neste âmbito - que já começa a ter respostas - pode ser respondido por qualquer um. Aqui fica a tradução, com alguma adaptação pontual ao caso português. Alguém quer responder?

TELEVISÃO
1) Em que suporte se verá televisão em 2028?
2) Quais serão os programas mais difundidos pela TV dentro de 20 anos?
3) Qual será o futuro dos canais públicos?
4) A TVI, dentro de 20 anos, será…
5) Se tivesse de apostar num canal de televisão digital terrestre, em qual
apostaria?
6) Quais serão os grandes investidores em televisão no futuro, em Portugal?

IMPRENSA
1) Qual será o suporte da imprensa em 2028?
2) Qual será o primeiro jornal diário a desaparecer, nos próximos 20 anos?
3) Quais serão os jornais que conseguirão maiores lucros nos próximos 20 anos?
4) Que papel terá o leitor nas tr4ansformações da imprensa nos próximos 20 anos?
5) Como evoluirá o papel do jornalista nos próximos 20 anos?

CINEMA
1) Para si as salas de cinema irão mudar nos 20 anos que vêm aí?
2) Quem serão os produtores de cinema nos próximos 20 anos?
3) Qual será o país que será o maior produtor de cinema?

INTERNET
1) Se tivesse de imaginar a web nos próximos 20 anos, como é que ela seria?
2) Que derivas poderá a Internet acarretar para o sistema mediático?
3) Que soluções virão a ser encontradas para o problema da pirataria?
4) Que influência terá a Internet na relação do cidadão com a política, tanto em regimes democráticos que em regimes repressivos?
5) Que aspectos o fazem ser mais optimista quanto à evolução dos media nos próximos 20 anos?
6) E que aspectos o fazem ser mais pessimista?

GERAL
1) O cinema do séc. XXI será mais influenciado pela Xbox ou pelos irmãos Lumière?
2) Em que suportes se consultará predominantemente a informação em 2028?
3) Será que o consumo a pedido já ganhou ao “broadcasting” ?
4) Quem serão os donos dos conteúdos nos próximos 20 anos? Televisões? Operadores móveis? Editores? Produtores?…
5) Será que em 2028 ainda existirá algum título de imprensa escrita anterior à Internet?

Quem quer arriscar respostas?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Casa da Criação aposta em cinema e séries para telemóvel

Depois da BeActive ter descoberto o filão de escrever para novas plataformas (ou pelo menos ter tido o mérito de ser a primeira produtora a apostar em grande nessa área) a casa da Criação prepara-se para entrar no mundo da produção para telemóveis com a mini-série «2º Toque» destinada ao visionamento em telemóvel ou em iPod que já tem dois episódios gravados, de três minutos cada um. Não é o «T2 para 3» mas parece seguir-lhe as pisadas.

Casa da Criação aposta em cinema e séries para telemóvel (Jornal Briefing)