quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Sonaecom quer ser "concorrente sério" no mercado de TV paga em Portugal

"A Sonaecom quer ser um "concorrente sério" dentro do mercado português de televisão paga, afirmou hoje a administradora do Clix Inês Valadas, admitindo a ambição de ultrapassar os 10 por cento de quota deste mercado."

Notícia do Diário Económico.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2007

TV Cabo abre porta a canal generalista

"A maior operadora de canais nacional criou um caderno de encargos para os candidatos interessados em ter uma emissão generalista na sua oferta, noticiou ontem o 'Jornal de Negócios'.

O presidente da TV Cabo, Zeinal Bava, avançou ainda ao diário de economia que aguarda também propostas de empresas internacionais.

Internamente, esta abertura da TV Cabo vem ao encontro do interesse já manifestado por dois grandes grupos de média nacionais. Joaquim Oliveira, presidente da Controlinveste, já anunciou a intenção de agregar um canal de televisão ao seu grupo. A par de uma publicação gratuita, o responsável marcou o objectivo de ter uma emissão ainda durante o ano corrente. O grupo Cofina fez saber, entretanto, que também pondera semelhante investida. Entre os mentores do projecto estará Manuel Fonseca, segundo já foi avançado pela imprensa, ex-director de Programas da SIC, agora responsável pela editora Guerra &Paz,que foi substituído por Francisco Penim.

Num impasse estão ainda os canais do Benfica e os dois da TVI, um deles de informação económica. A "luz verde" para o seu arranque depende ainda da TV Cabo. "

Notícia do Jornal de Notícias.

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

Novo programa na 2: "O meu bairro" estreia em Março

"Dez pessoas que se distinguem em diversas áreas mostram como se relacionam quotidianamente com o lugar onde vivem. É assim tão simples a fórmula que deu origem a uma série de dez programas, que estreia em Março na 2 como um dos ingredientes da nova grelha de Primavera, a ser anunciada ainda este mês pela direcção do canal."

O texto completo no Jornal de Notícias (12.02.2007).

Critérios de Noticiabilidade na TV portuguesa

"Quando a televisão começou, nos anos 30, a inquietação era saber se constituiria um progresso civilizacional ou se seria a decadência. A televisão é alvo de paixões e ódios, mas aquilo com que todos concordam é que a televisão provocou profundas alterações a nível social, económico e político. Em [1] Marçal Grilo afirma que “há uns 50 anos, pensou-se que a televisão, com toda a capacidade que tem para colocar em casa das pessoas imagens e sons, era um meio poderoso para educar e cultivar os espectadores (...) mas ao menos evite-se fazer tudo ao contrário do que se pensou que a televisão podia ser”.

Isto porque, ao longo dos anos, a televisão foi substituindo a sua função de educar, informar e distrair pelo lema “distrair, convencer, vender”. As estações de televisão generalistas transformam o seu objectivo em lucro e daí que a programação difundida se interesse apenas em captar audiências. Em [1] Eric Mace refere que “não é a televisão que impõe programas ao público, mas o público popular que impõe a programação através dos índices de audiência (...) não é o público que se parece com a televisão, mas sim a televisão se parece com o público”.

A escolha do tema deste artigo científico impôs-se por esse motivo. Isto é, cada vez mais se verifica que a televisão e, neste caso, os telejornais, dão mais atenção e mais tempo de antena à esfera privada e afectiva da sociedade. Como refere Pierre Bordieu em [1] a televisão dos anos 90 ambiciona atingir o maior número de audiência, através da exploração dos seus gostos. Houve, assim, uma passagem da “paleo-televisão” para a “neo-televisão”, ou seja, de uma televisão que se centra na esfera pública e racional para uma televisão que se baseia na esfera privada e afectiva. Ou pode ainda dizer-se, de uma televisão que se assume como um espaço de formação para uma televisão que agora serve apenas como espaço de convívio."

O texto completo em:
http://comunicar-o-jornalismo.blogspot.com/
(10.02.2007)

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007

Fórum Nacional de TV’s Públicas no Brasil

"O Fórum Nacional de TV’s Públicas e as quatro entidades representativas do campo público de televisão (Abepec, Abtu, ABCCom e Astral) anunciaram que o evento será realizado entre os dias 11 e 14 de Abril, em Brasília. "O objetivo geral do Fórum é construir um processo de pactuação do governo, dos canais públicos e da sociedade de maneira geral, que permita vislumbrarmos o encaminhamento de um plano de ação, que permita o pleno desenvolvimento do ponto público de televisão, dentro do novo cenário da comunicação social brasileira."

O texto em análise em: http://irrealtv.blogspot.com

Notícia em:
http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/02/08/materia.2007-02-08.9816240559/view

Google alerta sobre riscos de televisão na internet

"Novos serviços de TV via internet, como o Joost e o YouTube, podem sobrecarregar a rede mundial de computadores, afirmaram empresas de internet, acrescentando que já estavam realizando investimentos pesados para manter os dados circulando pela web.
O Google, que no ano passado adquiriu o site de distribuição de vídeo YouTube, afirmou que a infra-estrutura da internet não foi projetada para TV. A empresa chegou a divulgar um alerta a empresas que acreditam que podem começar a distribuir programas de TV e filmes em escala mundial e com qualidade de cinema, usando a rede.
"A infra-estrutura da web e até mesmo a (infra-estrutura) do Google não podem ser ampliadas com facilidade, e não vão oferecer a qualidade de serviços que os clientes desejam", disse Vincent Dureau, vice-presidente de tecnologia de TV do Google, durante o Cable Europe Congress."

Toda a notícia em Estadão.com.br (09.02.2007)

via http://irrealtv.blogspot.com

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007

ELEMENTOS PARA A HISTÓRIA DOS MEDIA EM PORTUGAL - I

"Um marco significativo nos últimos 15 anos foi o nascimento da televisão comercial (SIC em Outubro de 1992 e TVI em Fevereiro de 1993). Em 1995, escassos três anos depois do arranque, a SIC retirava à RTP (canal público) a liderança em termos de audiência, durante o período nobre da emissão, e que se alargaria ao resto do dia nos anos seguintes (Santos, 2002). A esta posição ganhadora da SIC iria responder a TVI, o outro canal comercial, que alcançara a posição de desafiante a partir de 2000 (Cardoso e Mendonça, 2006: 7), reservando-se para a RTP o lugar de resiliente.

O alcandorar-se ao lugar de ganhador por parte dos canais comerciais assentou em quatro vectores: 1) informação (de qualidade na SIC, que foi perdendo ao longo dos anos, tablóide na TVI, com sensacionalismo e muitas notícias sobre crimes), 2) novelas (em português do Brasil na SIC, em português de Portugal na TVI), 3) programação popular (e reality-shows na TVI), 4) “parasitagem” das revistas de televisão e cor-de-rosa às personagens dos programas populares (fofocas sobre vidas sentimentais, casamentos, divórcios e nascimentos de crianças), representando uma segunda narrativa face aos programas e com repercussão positiva na popularidade destes (audiências).

Há um outro ângulo a registar. No relançamento do debate do serviço público de televisão em 2002, Joaquim Fidalgo (2003: 14-15) considera o surgimento da televisão comercial (em Portugal e na Europa) como produto directo de factores políticos, sociais e económicos, em que inclui a desregulação do sector das telecomunicações e a mudança de paradigma quanto à concepção da televisão: da esfera social e cultural para o domínio económico e político.

Ainda na televisão, nasceram novas plataformas de transmissão, da qual a mais poderosa é a televisão por cabo (com redução do impacto da televisão por satélite, além da promessa ainda não cumprida do arranque da televisão digital por via terrestre). Pertencendo ao grupo PT, a TV Cabo apareceu em 1994 e tem exercido uma posição hegemónica, a que se seguem empresas como a Bragatel, Cabovisão, Pluricanal e TVTEL, algumas em situação financeira complicada. A televisão por cabo é responsável já por cerca de 15% da audiência média em televisão. Por seu lado, a televisão por satélite serviu para o nascimento de canais internacionais pertencentes aos grupos de televisão já existentes, casos da RTP e da SIC. Os mesmos operadores generalistas entrariam também na plataforma do cabo: SIC (Notícias, Radical, Comédia) e RTP (RTPN).

[continua]"

Texto de Rogério Santos no seu blogue http://industrias-culturais.blogspot.com/

A acompanhar.

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007

Opa sobre a Media Capital

"Media capital em máximo histórico com nova OPA
As acções da Media Capital atingiram hoje ao inicio da sessão um novo máximo histórico, após a Prisa ter anunciado o lançamento de uma OPA obrigatória sobre a empresa, depois de não ter conseguido obter 90% do capital da MC na OPA voluntária que efectuou a 7,40 euros por acção."
Notícia do Diário Económico (07.02.2007)

"Grupo Prisa quer manter gestão e equipas portuguesas
O presidente do grupo espanhol de media Prisa, que passou a deter 73,7% da Media Capital, garantiu hoje que a identidade da empresa portuguesa será mantida, defendendo a continuidade quer da gestão quer das equipas."
Toda a notícia no Diário Económico (07.02.2007)

Mercado dos Media em análise

"Os três canais de televisão RTP, SIC e TVI, que detêm uma quota de investimento de 48,1%, cresceram apenas 1%. Esta fraca performance deve-se, segundo a agência de meios, à "maior concorrência dos três canais que transmitem em sinal aberto e que acabaram o ano com audiências muito próximas".
A televisão por cabo, que perdeu 4% de investimento, conseguiu, no último trimestre de 2006, recuperar de uma quebra acumulada de 12,6% (registada no 3.º trimestre). O mesmo meio fechou 2006 com uma quota de mercado de 3,9%."

A análise de 2006 e as perspectivas para 2007 no Diário de Notícias (07.02.2007)

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

RTP transmite 10 documentários

RTP transmite, a partir de hoje, os documentários sobre as 10 personalidades finalistas do programa "Os grandes portugueses".

O ciclo começa hoje às 22h45 com um documentário sobre D. Afonso Henriques.

fonte: Jornal de Notícias (06.02.2007)

Programa mais visto do ano (até agora)

"Rosa brava"consegue ser o programa mais visto do ano

"Jovem de Folgosinho sensibilizou os espectadores que se oferecem agora para a ajudar.
Ontem, Pedro Coelho tinha a caixa de correio electrónica cheia com e-mails de espectadores que se prontificavam a ajudar Rosa, a protagonista da reportagem exibida, no domingo, na SIC.
A sua peça sobre a adolescente que vive numa quinta e está impedida pelos pais de frequentar a escola prendeu os espectadores.
O barómetro das audiências confirmou-o"Rosa brava" não só liderou o dia como a tabela de 2007."

Toda a Notícia no Jornal de Notícias (06.02.2007)

bocc - Biblioteca Online de Ciências da Comunicação

Alguns textos interessantes na área da Televisão:

Biblioteca Online de Ciências da Comunicação em:
http://www.bocc.ubi.pt/

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Que lugar para a "caixinha mágica"?

No ano de 2007 muitas questões se põem à televisão da nova era...era da Internet ou de algo mais do que isso, algo cuja identidade se revela numa súmula de plataformas, não no multimedia mas no multiple media, como refere Northdrup.

A Televisão já não pode ser entendida como estando sozinha no mercado. Já não é hegemónica e está, rapidamente, a perder terreno para o novo meio de comunicação. O pequeno ecrã passou a rivalizar com a Internet pela atenção dos espectadores. Entre o telejornal, a novela e a série já o espectador ficou a saber o que se passa no mundo e já viu aquele episódio perdido, o novo que ainda não estreou ou, simplesmente, aquele vídeo caseiro tão engraçado nas páginas da web.

A publicidade está a fugir para a rede e isso põe em causa a sobrevivência de outros meios de comunicação. Não será para já...mas eles poderão vir a colapsar. No mínimo, sofrerão grandes alterações e há que saber lidar com elas. Os anunciantes estão à beira de um ataque de nervos mas os programadores já perderam os cabelos. No meio de tudo isto, espera-se que as novas gerações aprendam com as anteriores e com todo o conhecimento disponível de modo a que a caixinha mágica possa ter um futuro.

E, já agora, que ele não seja negro.